sábado, 23 de setembro de 2017

A mudança das estações e a influência sobre o corpo humano



Vitamina C para o inverno, dieta Mediterrânea durante todo o ano e uma boa dose de exercício físico de forma regular. Não é a poção mágica para ser invencível, mas sim para ajudar nosso sistema imunológico a se manter em plena forma.

Imagine uma rede gigante de células e órgãos que trabalham a cada nanossegundo para manter o organismo livre de bactérias, vírus, fungos e qualquer agente estranho com intenções infecciosas que nos poderia levar ao abismo das doenças, por mais leves que elas sejam. Isso é o que poderíamos definir como nosso sistema imunológico: um mecanismo inteligentíssimo que em seu estado normal mantém as enfermidades a distância.

O curioso é que algumas pesquisas, como a que desenvolveram especialistas da Universidade de Cambridge, Munique, Londres e Dresden, revelam que as diferentes estações do ano podem provocar alterações no organismo. Isto demonstra uma possível base genética nas variações fisiológicas no estado de saúde em plantas e animais, como resultado de uma adaptação ao ambiente externo (luz solar, temperatura e dieta).

Segundo a doutora Silvia Sánchez Ramón, chefa da Unidade de Imunologia Clínica do Hospital Ruber Internacional, “23% do genoma humano mostra oscilações estacionais, assim como mudanças significativas na expressão de mais de 4.000 genes nos glóbulos brancos do sangue e em células do tecido adiposo”. O que isso poderia significar? Bem, que efetivamente o organismo está exposto a sofrer doenças mais ou menos específicas, conforme for inverno ou verão.


“A estacionalidade na incidência das doenças infecciosas em humanos está claramente estabelecida. Em outras enfermidades, como as autoimunes –esclerose múltipla ou artrite reumatoide, para citar algumas– também está descrita a influência da época do ano no curso da doença”, afirma a especialista. “Por exemplo, a cifra de monócitos, que são glóbulos brancos do sangue com um enorme potencial inflamatório, é máxima no inverno. Isto favoreceria um estado inflamatório –com aumento de proteínas como a interleucina 6 ou a proteína C reativa— durante o inverno na Europa. Este estado pró-inflamatório poderia explicar, ao menos em parte, uma maior incidência de problemas cardiovasculares, autoinmunes —como a artrite reumatoide ou a diabetes tipo 1– ou psiquiátricos, que se observam nessas doenças durante os meses de inverno, segundo os autores do trabalho mencionado”, comenta a doutora Sánchez Ramón.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Implantação de chips em trabalhadores

   

   A tecnologia caminha a passos largos. Recentemente li a respeito da implantação de chips no corpo de trabalhadores para coleta de informações e leitura em código de barras, mas em breve com a instalação de GPS, poderá monitorar a localização e movimentação do empregado.
  Cogita-se também utilizar o chip no lugar das tornozeleiras eletrônicas para controle de condenados da justiça.
    Como todo avanço tecnológico, pode trazer benefícios, mas a ideia de ser supervisionado por meio de chips soa como invasão de privacidade e liberdade, aproximando nossa realidade àquela idealizada no livro "1984" de George Orwell.

   Segue a notícia: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-41033209